segunda-feira, 16 de abril de 2012

Acidez do Dia - A morte e a morte do substantivo comum de dois!


Desculpem-me, mas eu estou bufando aqui! Espumando mais do que cachorro louco (ou cachorra louca... ou os dois... ou nenhum... ah, sei lá)!

Morra de inveja, Camille Paglia! Feminismo pouco é bobagem!

A cretinice humana é ilimitada, igual ao sinal da TIM! Quando eu penso que ela (ou ele) chegou ao limite do impossível, eis que surge a maior cretinice dos últimos tempos: a presidente Dilma (sim, eu vou chamá-la de presiDENTE até o fim do texto, e não tem lei que me faça mudar) sanciona uma LEI (sim, uma LEI), aprovada pelo Congresso Nacional (sim, pelo CONGRESSO), obrigando instituições de ensino a expedirem “diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido” (link aqui).
Eu, realmente, como dizem os mais jovens (ou as mais jovens... ou os dois... ou nenhum... ah, enfim!), “parei contigo, Dilma”! Você até vem fazendo um bom governo, é verdade! Melhor do que o seu antecessor L13. Mas convenhamos: gastar o seu tempo e sua massa cinzenta, que já não é lá essas coisas, com uma mesquinharia dessas, é demais!
Agora, a partir da lei, teremos “torneiras-mecânicas”, “pilotas”, “dentistos” e aberrações afins! Meu Deus, que fase, hein Dilma?
Não é preciso apenas governar: é preciso e necessário chocar! E mudar a gramática! Faltou colocar um artigo na lei: “Art. 4°A partir desta data, fica oficializada a morte do substantivo comum de dois gêneros”. Grosso modo, é isso que acontecerá. Se a lei obriga as instituições de ensino a expedirem os diplomas com a flexão correspondente, o jornalisTO e a jornalisTA terão seus diplomas de acordo com o devido gênero. E se o cara for gay (nada contra, até... ihhh, lá vem ele de novo!!!)? Olha que legal: ele pode escolher como ser chamado! Que tudo, amigããã!
O jornalisTO Celso Arnaldo Araújo escreveu em uma coluna que Dilma deve achar que essa lei é a maior realização de seu governo até agora! Ela mesma, que já chamou as criancinhas brasileiras em pronunciamento como “brasileirinhos e brasileirinhas”, e que já se adereçou aos jovens em um congresso de estudantes como “jovens homens e jovens mulheres”. Ué, como ficamos agora? Preparem-se, concurseiros e concurseiras: certamente surgirá uma autarquia especializada em criar e modificar os substantivos comuns de dois gêneros.

Essa decisão é de um machismo às avessas sem tamanho. A língua é viva, não se constrói por decretos e leis. Cria-se, principalmente, uma aversão ao feminismo enlatado do PT. Não mais se queimarão sutiãs... queimar-se-ão gramáticas e vocabulários. 
Chega, Daniel, como diz minha tia Célia! Como disse uma amiga da minha irmã, muito sabiamente, por sinal (e apenas para deixar bem claro): quero que continuem me chamando de Daniel, para evitar problemas futuros, ok? 

3 comentários:

Luísa Figueiredo disse...

Que coisa mais ridícula!
Essa, com certeza, foi a maior realização do governo Dilma até agora.
Só tem piada!

Sandra disse...

Que absurdo! Transformara a Nossa Língua numa coisa que fere os ouvidos da gente! Só podia ser a Dilma, tanta coisa pra fazer, e ela apronta essa. Pobre da Nossa Língua, vai virar uma bagunça. Do jeito que é, ninguém usa direito, imagine agora.

Augusto Figueiredo Neto disse...

O que eu não aguento é a pretensão desse povo do PT. Acham que, com um decreto interno numa republiqueta de bananas, podem mudar a Língua Portuguesa, que não é exclusividade do Brasil. Alguém perguntou aos outros países da mesma língua se concordam com essa aberração? De novo, como em casos recentes tipo Cesari "Mala" Batisti, do menino americano Sean, do Iran, etc., a diplomacia brasileira mostra-se infantil e retardada.