quinta-feira, 11 de abril de 2013

Acidez do Dia: A hora e a vez de Marco Feliciano!


Pois é, amigos e amigas, estou de volta! Depois de um longo e tenebroso verão, a acidez se faz presente hoje com o assunto da moda, sobre o qual eu não poderia deixar de opinar. E vou chocar!
Estão preparados?
Posso falar?
Aí vai, então!

Eu gosto do Marco Feliciano. De verdade! Gosto demais! Muito mesmo!
Coisa mais linda do Brasil! Muito fofo! 
Ele não me representa politicamente apenas e tão somente porque não votei nele. Mas ele representa o Brasil, o meu, o seu, o nosso Brasil, de Galvão Bueno a Lula, passando por Dilma e por mim! Ele é a fina representação de todos os nossos preconceitos velados, escondidos, guardados lá no dedão do pé. Ele apenas vocifera as nossas atrocidades diárias.
Ele diz aos quatro ventos que “os africanos foram amaldiçoados por Noé”. Duvido que você nunca pensou assim ao atravessar a calçada para o outro lado quando via um negro mal vestido andando em sua direção. Ou a chegar a seu carro no estacionamento e vir o flanelinha andando ao seu encontro. Posso estar exagerando, mas que você já beirou o absurdo várias vezes em seu preconceito mesquinho, disso eu não duvido.
Ele condena veementemente o homossexualismo. E você também! Só que você finge que tolera. Na sua família, ok! Com seus amigos, vá lá! No shopping? “Que absurdo”! No supermercado, de mãos dadas? “Nossa, eles perderam o juízo mesmo”! Estou mentindo?
Marco Feliciano representa, sim, todos nós, brasileiros, ou a imensa maioria de nós, que somos preconceituosos, corruptos, pobres de ética e de valores morais! Aliás, estamos a cada dia, mais e mais, abrindo mão de educar nossos filhos e deixando que escolas, igrejas e organizações quaisquer enfiem goela abaixo de nossas crianças e jovens valores distorcidos, incorretos, amorais e imorais. Aí entra Marco Feliciano! Ele, muito sabiamente, aproveitou-se dessa ausência de massa cinzenta da grande maioria da população e se elegeu. Aproveitou-se, também, do grande palanque político da modernidade: a igreja protestante. Qualquer uma e todas elas, sem exceção! Não só ele, mas todos os da chamada “bancada evangélica”, que a cada dia se torna maior e mais influente. Mas isso não é errado, muito menos ilegítimo! Se podem existir bancadas como a ruralista, a LGBT, por que não a evangélica?
Marco Feliciano nos representa, sim! E a culpa é nossa! Única e exclusivamente nossa! Enquanto não educarmos o povo, fornecendo critérios coerentes de discernimento e de crítica, outros tantos como ele nos representarão! E a pior notícia é a seguinte: essa é a tendência! Quase que irreversível!

Um dos nossos próximos presidentes! E ele está muito triste por pensar nisso!
Portanto, caro leitor, não se espante! Tudo que ele fala representa você! Em maior ou em menor escala, mas, sim, representa você!
Aleluia?