sexta-feira, 20 de abril de 2012

Acidez do Dia - Ex-artistas em atividade (parte 1)


Amigos e amigas, parentes e aderentes, uma verdade: a idade chega para todos! Pior: a “idade cultural”, aquela que determina se você ainda faz sucesso ou não, se você é relevante ou não no cenário cultural, chega mais rápido ainda! Alguns artistas, porém, encapsularam-se em uma redoma e custam a enxergar que “já deu, amigo”! Ao contrário de Sílvio Caldas, que parou e voltou um milhão de vezes, esses cantores não perceberam que o seu tempo já se foi! Eles foram importantíssimos em suas épocas, disso não tenho dúvidas, tampouco questiono! São gênios, únicos em sua classe (alguns não... são chatos mesmo, né Oswaldo?), mas, hoje... é... como dizer sem ser agressivo?... já deu, amigo!
Vamos a eles!

Chico Buarque – Sim, eu adoro Chico Buarque! Do “Francisco” pra trás! O gênio “intocável” da MPB insiste em lançar material novo após material novo. Chico, hoje em dia, é melhor escritor do que compositor (e olha que seus livros são fraquinhos, fraquinhos)! Chico, faça um favor à sua genialidade, à sua representatividade na MPB: pare de compor e faça shows quando quiser, só com músicas antigas. O grande público só quer isso! Meia dúzia de gatos pingados que se acham os “intelectuais” da música gostam dos seus discos recentes (porcarias sem tamanho, diga-se de passagem)! Por favor, pare, a tempo de a gente "poder se desvencilhar da gente"! 

Vida, sua vida... olha o que é que você fez com esse moço!
Caetano Veloso – Ai, ai, ai! Show com uma bandinha de neófitos cheios de espinha na cara (e péssimos músicos); show com Maria Gadú (misericórdia! Lésbica por lésbica, melhor tocar com Ana Carolina ou Zélia Duncan, que têm um pouco mais de talento e não cantam atrocidades como “Shimbalaiê”, uma das coisas mais detestáveis de toda a história da música brasileira); show com não sei quem mais...; disco ruim atrás de disco ruim! Caetano, vá cuidar de sua mãe “highlander” e poupe-nos de porcarias como “Zii e Zie”! Por favor!

"Só pode haver um, meu filho! Deixe Bethânia encher o saco deles com verba pública!"
Djavan – Seus discos novos são “mais do mesmo”: novas músicas para velhas músicas! Mas, ainda assim, o alagoano, dono de uma voz linda em disco e péssima ao vivo, só cometeu um pecado em vida: não ter encerrado a carreira antes de coisas como Jorge Vercilo, O Teatro Mágico e afins aparecerem! Vai ficar sempre com o estigma da influência exercida sobre essas porcarias!

Tá vendo o que você fez, Djavan?  Muito obrigado, viu?
Oswaldo Montenegro – Ah, esse é meu predileto! Ele é ex-artista desde que começou a cantar! Que poesia chata, que músicas insuportáveis! O pior é ver gente de 50, 60 anos, cantando essas porcarias (executadas por cantores de boteco também com mais de 50) como se tivessem 15, 18 anos!!! Minha nossa senhora! Como ele mesmo diz em uma de suas músicas, “O chato”, só te tacando no mar, Oswaldo! Vou fazer de tudo para que minha filha não passe nem perto de suas canções! Até lá, você já estará enchendo o saco de Deus, com aquela flautinha insuportável tocada pela Madalena! Credo! Coitado de Deus!

Sem comentários! Minha úlcera não aguenta mais! Pronto, falei!
Nando Reis – De todos, o que menos deveria estar aposentado (por enquanto, ressalto)! Nando escreve bem, tem músicas muito bonitas... mas teve uma diarreia mental e resolveu gravar uma porcaria chamada “O Bailão do Ruivão”! Até forró da mais baixa qualidade ele gravou (“você não vale nada/mas eu gosto de você”)! Mais uma dessas, Nando, é geladeira na certa! Daquelas frost-free, que não precisam descongelar nunca, só para não correr o risco de você renascer!

"Ui, como eu sou pop gravando Aviões do Forró!" Misericórdia dele, ó Pai, no dia do Juízo Final, ok?
Semana que vem, tem mais! Tomara que, até lá, pelo menos um daqui mencionado tenha decidido colocar a viola no saco e parar de encher nosso... é... saco também! 

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